E aqui, a musiquinha adorável de Kath Bloom, pano de fundo da cena mais desconcertante do filme (tá, não é só pano de fundo...):
Não, aqui não tem nenhum Harry Maconheiro
E aqui, a musiquinha adorável de Kath Bloom, pano de fundo da cena mais desconcertante do filme (tá, não é só pano de fundo...):
“Não fale do que não sabe...”
Fale menos ainda do que você sabe!
Porque as coisas estão aí
Impassíveis
E SÃO
Independentes da tua descrição
Do teu notar
Porque cada palavra dita fere outra impronunciada e, para cada afirmação, enormes possibilidades se aniquilam. Como quando se escolhe uma porta e se rejeita as outras milhões.
Sem contar as classificações, os resumos, as rotulações
Colocar tudo na prateleira
específica da qual não se
pode fugir
Que destino ingrato o de tudo!
E o meu
E o teu
Dito assim parece difícil viver
Com as coisas soltas
Voando pelas nossas cabeças
À espera de uma definição
Mas quando se aprende,
Fica claro
Que por chance
Tudo encontra seu lugar
E (são) situações (que) criam novos significados
Antes impensados
Muito mais interessantes
Desvinculados
Descaracterizados
Livres